Prisões do caso Marielle foram antecipadas por medo de vazamentos da delação de Lessa
Depois que a delação de Lessa foi homologada e anunciada pelo ministro Ricardo Lewandoswki, cresceu o receio de que os mandantes pudessem até fugir do país
24/03/2024 16:56
Segundo apuração da CNN, as prisões de três suspeitos envolvidos no assassinato da vereadora Marielle Franco foram antecipadas devido ao temor de vazamentos provenientes da delação de Ronnie Lessa.
Hoje, a Polícia Federal realizou a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ), do conselheiro do Tribunal de Contas da União do Rio, Domingos Brazão, e do delegado Rivaldo Barbosa.
O aumento do receio quanto aos possíveis mandantes fugirem do país ocorreu após a homologação e anúncio da delação de Lessa pelo ministro Ricardo Lewandowski.
Informações já circulavam na imprensa sobre o envolvimento da família Brazão, e a menção ao nome do deputado Chiquinho Brazão teria levado o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Uma fonte próxima à família afirmou à CNN na semana anterior que a solução para os mandantes do caso não estava relacionada à polarização política que dominava o país, mas sim a questões ligadas ao trabalho da vereadora contra a milícia no Rio de Janeiro e desavenças entre Marielle e os Brazão.
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